Tetrahidrocanabinol ou THC, é a principal substância com efeitos psicoativos encontrada nas plantas do gênero Cannabis. Pode ser obtida por extração da planta ou por síntese em laboratório. Está em altas concentrações na cannabis sativa.

Não. O CBD não possui qualquer atividade psicoativa, é um medicamento natural, extraído da planta cânhamo, com nível altíssimo de segurança. Não há risco do paciente apresentar alucinações, euforia ou “barato”. Definitivamente, o canabidiol não dá “barato”, assim como não há riscos de parada respiratória como acontece com medicamentos derivados do ópio.

Os benefícios do CBD podem incluir melhora do sono, diminuição da ansiedade, da inflamação, das dores (especialmente para aqueles que sofrem de dor crônica) e melhora da depressão. Se você estiver interessado em experimentar os derivados da Cannabis, converse primeiro com seu médico. Isso é especialmente importante se você usa outros medicamentos, podem ocorrer interações medicamentosas e a dose do CBD deve ser titulada cuidadosamente pelo seu médico.

A cannabis tem sido usada historicamente para tratar diferentes condições de dor desde os tempos antigos. Avanços recentes permitiram o isolamento das substâncias ativas da Cannabis e a produção de canabinóides que são quase desprovidos de influência psicoativa e proporcionam alívio da dor e alívio de outros sintomas. Muitos deles, assim como a própria Cannabis, são aprovados para uso em condições de dor crônica. As evidências que apoiam a Cannabis em condições de dor crônica são abundantes; no entanto, na fibromialgia, os estudos ainda são limitados. Atualmente, muitas análises retrospectivas e pesquisas com pacientes sugerem o alívio significativo da dor, melhora do sono e redução dos sintomas associados. Evidências na fibromialgia estão sendo reunidas à medida que o uso da Cannabis aumenta com as tendências globais atuais.

Os receptores endocanabinóides estão localizados em muitas áreas do corpo, incluindo o cérebro, medula espinhal, células imunes, trato gastrointestinal e muito mais. Eles dizem ao corpo quando colocar certos processos em movimento e quando parar. Também ajudam a manter o corpo em homeostase ou equilíbrio ideal. Portanto, o sistema endocanabinóide regula uma série de processos, incluindo a ansiedade, dores crônicas, depressão, função imunológica, controle motor, reprodução e fertilidade.

Atualmente, não há relatos de overdose de CBD em seres humanos. Estudos mostraram que o CBD é bem tolerado e nenhuma alergia ao CBD foi relatada. No entanto, as pessoas devem sempre tomar apenas a quantidade recomendada pelo médico.

O álcool pode exacerbar os efeitos da Cannabis. Os pesquisadores descobriram que baixas doses de álcool – concentração máxima de álcool no ar de aproximadamente 0,065% – aumentaram significativamente os níveis sanguíneos de THC. Este aumento de THC pode causar prejuízos na cognição e no julgamento, bem como outros efeitos colaterais, como tontura e sonolência, portanto, tenha cuidado ao combinar os dois.

O CBD pode interferir com alguns medicamentos. Leia mais abaixo para saber quais medicamentos você deve evitar tomar em associação com derivados da Cannabis.

Varfarina

Tomar varfarina e CBD juntos pode aumentar o risco de sangramento. Mesmo pequenas alterações no equilíbrio do corpo podem aumentar o risco de sangramento e trombose devido à estreita janela terapêutica do medicamento.

Teofilina

A teofilina é usada para tratar a asma. Os níveis aumentados de CBD podem acelerar a depuração metabólica desta droga.

Clobazam

Este medicamento é usado para tratar convulsões. Embora o CBD possa ser usado em conjunto, faça-o apenas sob a supervisão de um médico. O CBD pode aumentar o efeito colateral da sedação do clobazam.

Valproato

Outro medicamento para convulsões, o CBD pode aumentar as enzimas hepáticas quando usado em conjunto com o valproato. Isso pode causar lesão hepática.

O CBD é um canabinóide, o que significa que interage com o sistema endocanabinóide do corpo humano. Esse sistema de neurotransmissores e receptores encontrados em todo o corpo parece estar envolvido em muitas funções corporais, incluindo humor, sono, memória, digestão, sistema imunológico e até postura.

No geral, o sistema endocanabinóide parece nos ajudar a manter a homeostase: os ciclos naturais de acordar, dormir, comer e manter a temperatura corporal e outras funções-chave. Em outras palavras, ajuda a nos manter em equilíbrio.

Isso inclui o equilíbrio mental: a ativação dos receptores canabinoides parece induzir a calma, e é por isso que as pessoas usam cannabis há milhares de anos para relaxar. O CBD desempenha um papel nesse fenômeno, mesmo que não o deixe chapado.

O óleo CBD é preferível se você estiver tentando evitar açúcar e outros aditivos. As marcas de mais alta qualidade produzem óleo de CBD infundindo o extrato de CBD em um óleo comestível e talvez adicionando sabores naturais. O óleo CBD também é altamente versátil, pois você pode usá-lo em receitas para substituir o óleo de cozinha ou o azeite no preparo dos alimentos.

Se você não consumir com alimentos, o óleo de CBD pode entrar em seu corpo mais rapidamente se você o segurar debaixo da língua por pelo menos 30 segundos antes de engolir. Dessa forma, pelo menos parte do CBD contorna seu sistema digestivo e entra diretamente na corrente sanguínea através da membrana mucosa.

Esta é uma pergunta muito pertinente e que a maioria dos pacientes tem preocupações quanto aos riscos de vício e dependência. Em Geral, o óleo de Cannabis é formada por 2 componentes, CBD e o THC.

No Brasil, para ser considerada medicinal, é necessário que a concentração de THC seja de até 0,2%. Nos Estados Unidos, esse percentual é de 0,3% e na Europa, por exemplo, chegou a ser aprovada uma substância à base de Cannabis medicinal com 18% de THC e menos de 1% de CBD.

O THC é, geralmente, responsável pelos efeitos recreativos e neurotóxicos da maconha, dependendo da quantidade presente. Ou seja, responde por efeitos como confusão mental, pensamento solto e menor capacidade cognitiva. Ele pode causar dependência.
Já o CBD é um medicamento e os produtos à base dele foram sintetizados para fins medicinais, voltados à saúde e bem-estar dos pacientes, não causando vicio nem dependência.

Para o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) os estudos dizem que o CBD demonstrou reduzir o estresse em testes iniciais. Os sujeitos do estudo foram observados como tendo menores sinais comportamentais de ansiedade. Seus sintomas fisiológicos de ansiedade, como aumento da frequência cardíaca, também melhoraram.

Quando se trata da ligação entre o óleo CBD e a doença de Alzheimer, não há muita pesquisa, mas os resultados do que foi estudado são promissores.

Estudos não mostram que o CBD pode parar, retardar, reverter ou prevenir as doenças que causam demência. No entanto, pesquisas sugerem que a cannabis pode ajudar a controlar alguns sintomas comportamentais, como agitação, agressão, perda de sono, depressão e ansiedade.

Atualmente sob supervisão da Anvisa, temos acesso a medicamentos importados e nacionais. Algumas associações beneficentes conseguiram liberação na justiça para plantio e comercialização de produtos derivados da Cannabis. Para o tratamento com Cannabis de alta qualidade e legalizado, o frasco com 30ml custa a partir de R$ 250 a 400.